terça-feira, 28 de abril de 2009

A EVOLUÇÂO DA CERÂMICA


A picareta dos arqueólogos, ao remexer entre os sedimentos que os séculos acumularam no solo do Velho Mundo, encontra com muita freqüência, entre os resíduos das palafitas e das casas, fragmentos de terracota e cacos de vasos ou de ânforas, cozidos num fogo que se apagou há milhares de anos. A história da cerâmica confundiu-se em certo sentido, com a própria história da civilização: os vasos, as taças ou as ânforas são, em muitos casos, os únicos elementos sobre os quais podemos reconstruir o grau de evolução, os hábitos, a religião e até as mudanças de povos já desaparecidos. A arte da cerâmica prosperou entre quase todos os povos ao mesmo tempo, refletindo nas formas e nas cores, o ambiente e a cultura dos diversos povos. Nas primeiras peças decoradas, os motivos artísticos eram sempre o dia a dia do povo: a caça, os animais, a luta, etc. Do calor do sol, para os fornos atuais utilizados para tornar as peças mais firmes, a história da cerâmica percorreu e auxiliou no cotidiano de todos os povos. Da Era Neolítica aos dias de hoje, os artistas continuam com seus dedos ágeis transformando blocos de argila e criando novas utilidades para a população. A cerâmica, tanto de uso comum como artístico, é produzida hoje por toda parte, seja em grandes estabelecimentos, ou por pequenos artesãos. Os sistemas são fundamentalmente os mesmos, mas é inegável que a experiência técnica adquiriu tamanha perfeição, que permite resultados extraordinários. Com exceção da fabricação de tijolos e telhas, comumente utilizadas na construção desde a antiguidade na Mesopotâmia, desde muito cedo, a produção cerâmica dava importância fundamental à estética, já que seu produto, na maioria das vezes, se destinava ao comércio. No Mediterrâneo, algum trabalhador desconhecido inventou o aparelho, que permitia fazer vasos perfeitos, de superfície lisa e espessura uniforme, num tempo relativamente breve. Esta roda de madeira movida por um pedal foi criada aproximadamente em 2000 a.C.. Os gregos continuaram por muitos séculos, produzindo as melhores peças de cerâmica do Mundo Mediterrâneo, mesmo quando as margens deste mar haviam se tornadas colônias romanas. Ainda em nossos dias, perdura a fama dos vaseiros de Atenas e Samos, de onde seus inúmeros pratos e taças de delicado acabamento, se caracterizavam por ter o fundo negro ou azul e desenhos escarlates. De outro lado, os gregos foram durante o domínio romano, os artífices mais apreciados, não só na cerâmica, mas também na ourivesaria, na pintura e em qualquer outro ramo de arte. Seu bom gosto, sua filosofia, sua literatura, havia se imposto aos rudes conquistadores latinos, que acabaram assimilando, instintivamente, a milenar cultura da Hélade na antiga Grécia. Com a prosperidade da cerâmica, cada povo descobriu seu estilo próprio, e com isso, surgiram novas técnicas. Foi assim, que os artífices chineses, desde a metade do terceiro milênio antes de Cristo, criaram objetos de design, pintados e esmaltados. Foram justamente eles os primeiros a usar, a partir do segundo século antes da nossa era, um finíssimo pó branco, o caulim, que permite fabricar vasos translúcidos e leves. Nasce, então, a porcelana. A difusão da porcelana não foi notável antes do século XVIII. Com a utilização da Porcelana a cerâmica alcançou níveis elevados de sofisticação. Na China, a porcelana se desenvolveu dando origem a produtos de decoração e de utilização à mesa. Também, na Itália, existia um florescente artesanato: os etruscos, em meados do segundo milênio antes de Cristo, já fabricavam vasos esmaltados de grande qualidade. Cerâmicas etruscas ornamentavam, além das gregas e persas, as mansões dos patrícios romanos: as formas bizarras, os esmaltes vivos e brilhantes, os vagos desenhos ornamentais. Na Itália, os ceramistas continuaram a trabalhar com velhos sistemas etruscos e gregos, ainda durante os séculos obscuros da Idade Média. No início do Renascimento, havia produtos manufaturados em Gubbio, Volterra, Faenza, Deruto e Montelupo. Em todas estas cidades, desenvolveram-se indústrias bem distintas, cada qual com estilo e técnica própria: os sistemas de cozimento, de esmaltar, a composição dos vernizes, tudo era mantido em rigoroso segredo. Basta lembrar, entre os ceramistas italianos, Luca e Andrea Della Robbia, que souberam criar baixo-relevos de terracota vidrada e pintada, que se vêem em quase toda parte, nas paredes das vilas e dos castelos da Itália Central. A escola de Faenza ganhou tanta celebridade que deu seu nome a todos os objetos de cerâmica que, da Itália, se difundiam pela Europa: daí o nome faiança em português, e o faience, lembrando o nome da cidade Romana. As cerâmicas de Faenza e a Maiólica são muito parecidas, sendo muito difícil distinguir uma da outra. Esse tipo de cerâmica branca denominada de Maiólica tem a superfície lisa e vidrada. Seu nome deriva de uma ilha do arquipélago das Baleares (hoje Majorca), onde os árabes haviam implantado uma indústria bastante florescente. Em Sévres e em Capodimonte, são fabricadas graciosas e delicadas estatuetas que, às vezes, assumem excepcional valor artístico pela perfeição do acabamento ou pela raridade do desenho. A cerâmica, hoje, extrapola o dia a dia para auxiliar na área científica: na medicina, vem sendo utilizada na prótese de ossos e dentária; na pecuária australiana, reveste os chips que injetados dentro do animal, possibilitam uma contagem mais precisa e segura; os dentistas, nas obturações; algumas empresas fabricam facas com lâminas de porcelana; é ainda o material utilizado quando existe a necessidade de um produto resistente a altas temperaturas, como é o caso do trem bala no Japão, onde a cerâmica é colocada nos trilhos. Da mesma forma, com o progressivo desenvolvimento industrial, os revestimentos cerâmicos para utilização em paredes e pisos deixaram de ser privilégio dos recintos religiosos e dos palácios, tornando-se acessíveis a todas as classes sociais. Eles trouxeram para as paredes externas das casas o colorido e o luxo das paredes internas. Deixaram de figurar apenas em obras monumentais e passaram também para as fachadas dos pequenos sobrados comerciais e residenciais e, até mesmo, de pequenas casas térreas. www.anfacer.org.br
Foto e carranca de Dila

HISTORIA DA CERÂMICA



1. INTRODUÇÃO A cerâmica é o material artificial mais antigo produzido pelo homem, existindo a cerca de dez a quinze mil anos. Do grego "kéramos”, "terra queimada" ou “argila queimada” é um material de imensa resistência, sendo freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas. Quando saiu das cavernas e se tornou um agricultor, o homem necessitava não apenas de um abrigo, mas de vasilhas para armazenar a água, os alimentos colhidos e as sementes para a próxima safra. Tais vasilhas tinham que ser resistentes ao uso, impermeáveis a umidade e de fácil fabricação. Essas facilidades foram encontradas na argila, deixando pistas sobre civilizações e culturas que existiram milhares de anos antes da Era Cristã. A cerâmica é uma atividade de produção de artefatos a partir da argila, que se torna muito plástica e fácil de moldar quando umedecida. Depois de submetida a uma secagem para retirar a maior parte da água, a peça moldada é submetida a altas temperaturas ao redor de 1.000oC, que lhe atribuem rigidez e resistência, mediante a fusão de certos componentes da massa, e em alguns casos fixando os esmaltes na superfície. Essas propriedades permitiram que a cerâmica fosse utilizada na construção de casas, vasilhames para uso doméstico e armazenamento de alimentos, vinhos, óleos, perfumes, na construção de urnas funerárias e até como "papel" para escrita. A cerâmica pode ser uma atividade artística, em que são produzidos artefatos com valor estético, ou uma atividade industrial em que são produzidos artefatos para uso na construção civil e engenharia. Hoje em dia, além de sua utilização como matéria-prima constituinte de diversos instrumentos domésticos, da construção civil e como material plástico nas mãos dos artistas, a cerâmica é também utilizada na tecnologia de ponta, mais especificamente na fabricação de componentes de foguetes espaciais, justamente devido a sua durabilidade.


2. A ORIGEM DA CERÂMICA A cerâmica é muito antiga, sendo que peças de argila cozida foram encontradas em diversos sítios arqueológicos. No Japão as peças de cerâmica mais antigas conhecidas por arqueólogos foram encontradas na área ocupada pela cultura Jomon, há cerca de 8.000 anos, talvez mais. Antes do final do período Neolítico ou da PEDRA POLIDA, que compreendeu, aproximadamente, de 26.000 a.C. até por volta de 5.000 a.C. a habilidade na manufatura de peças de cerâmica deixou o Japão e, se espalhou pela Europa e Ásia, não existindo, entretanto, um consenso sobre como isto ocorreu. Na China e no Egito, por exemplo, a cerâmica já tem mais de 5.000 anos. Nas tumbas dos faraós do Antigo Egito, vários vasos de cerâmica continham vinho, óleos e perfumes para fins religiosos. Um dos grandes exemplos da antiga arte cerâmica chinesa está expressa pelos guerreiros de Xian. Trata-se de uma das maiores descobertas arqueológicas, que ocorreu naquela província chinesa em 1974. Lá foi encontrado o túmulo do imperador Chi-Huand-di, que nasceu por volta do ano 240 antes de Cristo. Para decorá-lo, foi feita a réplica, em terracota, de um exército de soldados em tamanho natural. Terracota é o termo empregado para a argila modelada e cozida em forno. A maioria das culturas, desde seus primórdios, acabou por desenvolver estilos próprios que com o passar do tempo consolidavam tendências e evoluíam no aprimoramento artístico, a ponto de poder situar o estado cultural de uma civilização através do estudo dos artefatos cerâmicos que produziam. Estudiosos confirmam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que o homem começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de endurecimento, obtido casualmente, multiplicou-se e evoluiu até os dias de hoje. A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos) feitas de frutos como o choco ou a casca de certas cucurbitáceas (porungas, cabaças e catutos). As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram escurecidas por óxidos de ferro. A cerâmica para a construção e a cerâmica artística com características industriais só ocorreu na antiguidade em grandes centros comerciais. Mais recentemente iniciou uma vigorosa etapa de evolução, após a Revolução Industrial.


3. ORIGEM DA CERÂMICA NO BRASIL No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. A cerâmica marajoara tem sua origem na avançada cultura indígena que floresceu na Ilha. Estudos arqueológicos, contudo, indicam a presença de uma cerâmica mais simples, ocorreu, ainda, na região amazônica por volta de 5.000 anos atrás. A cerâmica marajoara era altamente elaborada e de uma especialização artesanal que compreendia várias técnicas: raspagem, incisão, excisão e pintura. A modelagem era tipicamente antropomorfa, embora ocorressem exemplares de cobras e lagartos em relevo. De outros objetos de cerâmica, destacavam-se os bancos, estatuetas, rodelas-de-fuso, tangas, colheres, adornos auriculares e labiais, apitos e vasos miniatura. Mesmo desconhecendo o torno e operando com instrumentos rudimentares, o índio conseguiu criar uma cerâmica de valor, que dá a impressão de superação dos estágios primitivos da Idade da Pedra e do Bronze. A tradição ceramista não chegou, então, ao Brasil com os portugueses ou veio na bagagem cultural dos escravos. Os índios aborígines já tinham firmado a cultura do trabalho em barro quando Cabral aqui aportou. Por isso, os colonizadores portugueses, instalando as primeiras olarias nada de novo trouxeram, mas estruturam e concentraram a mão-de-obra. O rudimentar processo aborígine, no entanto, sofreu modificações com as instalações de olarias nos colégios, engenhos e fazendas jesuítas, onde se produzia além de tijolos e telhas, também louça de barro para consumo diário. A introdução de uso do torno e das “rodadeiras”, parece ser a mais importante dessas influências, que se fixou especialmente na faixa litorânea dos engenhos, nos povoados, nas fazendas, permanecendo nas regiões interioranas as práticas manuais indígenas.Com essa técnica passaram a haver maior simetria na forma, acabamento mais perfeito e menor tempo de trabalho.
Do site:www.anfacer.org.br
Foto e mascara de Dila

segunda-feira, 27 de abril de 2009

JAYA GANESHA!


Mantras:
- Jaya Ganesha, Jaya Ganesha, Jaya Ganesha Pahimam Shri Ganesha, Shri Ganesha, Shri Ganesha Rakshamam
(Salve Ganesha, Salve Ganesha, Salve Ganesha Proteja-nos Senhor Ganesha, Senhor Ganesha, Senhor Ganesha Salve-nos)
GANESHA SHARANAM, SHARANAM GANESHA (4 x)VAGISHA SHARANAM, SHARANAM VAGISHA (4x)SARISHA SHARANAM, SHARANAM SARISHA (4x)- OM SHRI GANESHAYA NAMAHA(Eu saúdo o Senhor Ganesha)- OM SHRI MAHA GANAPATAYE NAMAHA(Eu saúdo o Grande Senhor Ganesha)
Foto e Ganesha: Dila

domingo, 26 de abril de 2009

GERMINAÇÃO

Na alimentação crua e viva tudo tem início pela germinação das sementes e grãos, agentes biogênicos (que geram vida), por sua elevada concentração energética e nutricional.Ao colocarmos uma sê-mente para germinar (água = umidade + escurinho = à noite), ela entende que chegou a hora de brotar e expandir para se transformar em uma nova planta.Neste exato momento, antinutricionais como o glúten, ácido fítico, inibidores de tripsina, etc; são transformadas em substâncias pró-ativas (enzimas, vitaminas, sais minerais) da germinação, para provocar um rápido brotar, enraizar e crescer. Quem já colocou uma semente germinada para brotar, não cansa de se extasiar diante das mudanças a olhos vistos, a cada hora que passa diante do canteiro.Sê-mentes oleaginosas (girassol, gergelim, linhaça, castanha do Pará, nozes, etc.), e grãos de cereais (trigo, cevada, aveia, etc.) são alimentos especiais, porque neles predominam macronutrientes como as proteínas e gorduras vegetais, e micronutrientes como o selênio e o cobre, matérias-primas excelentes para o cérebro.E, o interessante é que os leites preparados a partir de seus germinados, apresentam uma digestão leve e alcalinizante (ao contrário da digestão das proteínas de origem animal, que é lenta e acidificante), além da propriedade de facilitar a liberação da serotonina, um neurotransmissor benéfico para várias funções cerebrais, entre elas a de facilitar o bom-humor e a qualidade do sono.Portanto, estes leites e vitaminas são ideais para serem tomados à noite, antes de deitar. Logicamente, sem exagero. Mas, para preparar estes leites e vitaminas, precisamos antes germinar a semente escolhida, ou seja, é preciso planejar.Então: mãos à obra! GERMINANDO SEMENTES E GRÃOS - preparo em geral1. Coloque de uma a três colheres (sopa) da semente ou grão escolhido num vidro e cubra com água filtrada.2. Deixe de molho por 8 a 12 horas - varia para cada semente. Ver abaixo.3. Cubra a boca do vidro com um pedaço de filó e prenda com um elástico.4. Despeje a água em que ficaram de molho e enxágue bem as sementes sob a torneira.5. Coloque o vidro inclinado (45 graus) e emborcado num escorredor, num lugar sombreado e fresco.6. Enxágue pela manhã e à noite. Em dias quentes, é preciso lavar 3 ou mais vezes.7. O tempo de germinação varia de acordo com a semente, temperatura local, etc. Em geral, estão com sua potência máxima logo que sinalizam, assim que põem a "cabecinha branca" para fora. Então, estão prontos para serem consumidos. O ponto limite para consumo é até que o gérmen atinja o tamanho da semente. Depois disso ela deverá ser brotada, plantada ou jogada fora.Trigo, grão-de-bico, amendoim, lentilha e girassol: coloque as sementes de molho em água filtrada por 6-9 horas. Na sequência elas deverão ficar aerando como na operação 6. Em 3 dias estarão germinadas e prontas para consumo.Broto de Alfafa: coloque as sementes de molho em água filtrada por 4 horas. Na sequência elas deverão ficar aerando como na operação 6. Em 5 a 8 dias estarão brotadas e prontas para consumo em saladas.Gergelim e linhaça: coloque as sementes de molho em água filtrada por 4 horas (ideal durante a noite). Ideal 1 parte de semente para 4 partes de água. Estas sementes não precisam aerar. É opcional das uma lavada rapidíssima numa peneira sob a torneira. A mucilagem (uma gosminha) formada pela semente da linhaça deverá ser preservada (não jogar fora, ela é terapêutica). Estará pronta para fazer leite, pasta ou usar em receitas de sucos desintoxicantes.Castanha do Pará e Nozes brasileiras (pecã, macadâmia): coloque as sementes de molho em água filtrada por 24 horas e estarão prontas para consumo. Estas sementes não necessitam aeração. Estará pronta para fazer leite, pasta ou usar em receitas de sucos desintoxicantes.Amêndoa e Avelã: coloque as sementes de molho em água filtrada por 12 horas. Estas sementes não necessitam aeração. Estará pronta para fazer leite, pasta ou usar em receitas de sucos desintoxicantes.LEITES E IOGURTES DE GERMINADOSLeite de trigo: pode ser preparado a partir de um trigo germinado de 3 dias (conforme acima) batido no liquidificador com água na proporção de 1 parte de germinado para 1 de água. Coe numa panela furada e está pronto para o consumo puro ou no preparo de vitaminas com frutas frescas.Leite de amêndoas: prepare o germinado de amêndoa conforme indicado acima. Bata no liquidificador colocando água aos poucos até que fique um leite cremoso. Adicione raspas de gengibre e adoce com 1 colher (sobremesa) de uma fruta seca de sua preferência/litro de leite.Leite de gergelim: ½ xícara (chá) de semente de gergelim germinada conforme indicado acima + 1 xícara (chá) de água mineral. Bata tudo no liquidificador e coe. Opcional bater com uma fruta fresca ou seca, mas precisa ser tomado na hora, pois esta semente tende a desenvolver um fundo de sabor amargo.Vitamina de maçã e gergelim: 1 xícara (chá) de leite de gergelim + 1 maçã descascada e picada + canela em pó a gosto + folhas secas de estévia (opcional).Leite de coco: nada mais simples do que bater no liquidificador a água do coco com sua própria polpa. Não acrescente mais nada e delicie-se! Você pode ainda acrescentar fermento BioRich e preparar um delicioso iogurte natural de coco.Imitação de chocolate: ¼ xícara (chá) de leite de amêndoas + ½ xícara (chá) de tâmaras + 1 coco verde (polpa + água) + 2 colheres (sopa) de alfarroba em pó. Passe no liquidificador. Sirva gelado.Vitamina cremosa: 1 xícara (chá) da sua fruta favorita + 1 xícara (chá) de leite de trigo + 1 beterraba (crua) pequena + 2 colheres (sopa) de girassol germinado. Bata tudo no liquidificador e coe. Sirva imediatamente.Mingau de Aveia: 1 colher (sopa) de aveia demolhada na véspera + 1 maçã ralada + 1 colher (sopa) de suco fresco de limão + 1 colher (sopa) de uva passa + 1 colher (chá) de casca ralada de limão + 1 castanha do Pará germinada e ralada. Misture tudo e sirva como desjejum ou lanche. A maçã pode ser substituída pela fruta da estação de sua preferência.Iogurte de nozes: coloque 1 xícara de nozes (ou da semente desejada) de molho em água para germinar conforme indicações acima. Passe no liquidificador colocando água aos poucos até que fique um creme grosso. Passe na peneira para coar a parte líquida e ponha a massa numa tigela coberta com um pano fino para que o ar possa penetrar. Coloque a tigela num lugar morno e deixe descansar por 6 a 12 horas ou até ficar como um gosto ácido. Este iogurte pode ser feito com gergelim, girassol, com qualquer tipo de nozes ou combinações. Pode-se variar o gosto acrescentando mel, suco de limão, sal marinho, essência natural de baunilha ou outros sabores naturais. Atenção: quanto mais tempo o iogurte demorar num lugar morno, mais ácido irá ficar.Sugestões de combinações para deliciosos iogurtes: Castanha e gergelim/ Castanha, amêndoa e gergelim/ Castanha e girassol/ Gergelim e amêndoa/ Girassol e amêndoa/ Pecã e amêndoa/ Gergelim e avelã.
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida. Do site http://www.somostodosum.ig.com.br/
Foto da internet

quarta-feira, 22 de abril de 2009

OS SUTRAS DO YOGA DE PATANJALI por Swami SATCHIDANANDA


LIVRO UM

SAMADHI PADA
Texto da Contemplação

Aqui tem início nosso estudo de Raja Yoga, ou Ashtanga (oito pares) Yoga, como algumas vezes é chamado.Os Sutras do Yoga, como exposto pelo sábio Patanjali Maharishi, constituem o primeiro e o mais importante escrito do Yoga.

Foi Patanjali quem, cuidadosamente, coordenou o pensamento yogi e explicou-o a seus alunos. Na medida em que expunha estes pensamentos, seus alunos faziam anotações resumidas utilizando apenas poucas palavras que vieram a ser conhecidas como Sutras.

O sentido literal da palavra “sutras”é “linha”; estes Sutras são apenas combinações de palavras alinhavadas- algumas vezes nem mesmo sentenças bem formadas com sujeito , predicado e assim por diante. Dentro do espaço desses 200 breves Sutras, toda a ciência do Yoga está claramente delineada: seu objetivo, as práticas necessárias, os obstáculos que você pode vir a encontrar em seu caminho,a remoção deles e descrições precisas dos resultados que serão obtidos de tais práticas.

1. ATHA YOGANUSASANAM.

Atha = agora; Yoga = de yoga; anusasanam = exposição ou instrução

Agora a exposição de Yoga está sendo feita.

Anusasanam significa exposição ou instrução, porque não é mera filosofia o que Patanjali pretende explicar, mas instruções diretas sobre como praticar Yoga. Mera filosofia não irá satisfazer-no. Não podemos atingir o objetivo apenas por meras palavras.Sem prática, nada pode ser alcançado.


2. YOGASCITTA VRTTI NIRODHAH.

Yogas = Yoga; citta = da substância mental; Vritti = alterações; nirodhah = contentação

O Arquiamento das ondas mentais é Yoga.

Neste Sutra, Patanjali apresenta-nos o objetivo do Yoga. Para um aluno perspicaz, este Sutra seria suficiente, porque todos os restantes apenas explicam. Se a contenção das alterações mentais for do Yoga é baseada nisto. Patanjali apresentou a definição do Yoga e, ao mesmo tempo, a prática.”Se você puder controlar as ondulações da mente, você vivenciará o Yoga.”

Discutiremos agora o significado de cada palavra do Sutra. Em geral, a palavra Yoga é traduzida como “união”, mas como união necessária de duas coisas a serem unidas.Neste caso, o que se unirá a quê? Assim, consideramos Yoga significando, aqui, a experiência Yogi. A extraordinária experiência alcançada através do controle das ondas mentais chama-se Yoga.

Chittam é a soma total da mente.Para ter uma imagem completa do que Patanjali quer dizer com a palavra “mente”, você deve saber que dentro do chittamhá diferentes níveis. A mente básica é chamada ahamkara, ou o ego, o sentimento do “Eu”. Isto faz surgir o intelecto ou faculdade de discernimento que é chamada buddhi. Outro nível é chamado, manas, a parte da mente que deseja,que sente atração pelas coisas exteriores através dos sentidos.

Por exemplo, você está tranqüilamente sentado apreciando a paz da solidão, quando um cheiro agradável vem da cozinha. No momento em que manas percebe, “Estou sentido um cheiro agradável vindo de algum lugar,” buddhi raciocina,”Que cheiro é esse ? Acho que é queijo.Que bom! De que tipo!Suíço? Sim, é queijo suíço.” Assim uma vez que buddhi decida, “Sim é um delicioso pedaço de queijo suíço, como aquele saboreado na Suíça no ano passado”, ahamkara diz,”Oh, então é isto?Então devo comer um pedaço agora”.Estas três coisas acontecem uma de cada vez, mas tão rápido que raramente as distinguimos.

Estas alterações dão origem ao desejo de comer o queijo. Criou-se o desejo, e a não ser que o satisfaça indo até a cozinha e comendo o queijo, sua mente não retornará à condição original de paz.Está criando o desejo, conseqüentemente a vontade de satisfaze-lo e,uma vez que o satisfaça, você estará de volta a sua original situação de “paz”. Esta é a condição natural da mente. Mas estes chitta vrittis, ou as alterações da substância mental perturbam esta paz.

Todas as alterações mentais têm origem nas diferenças recebidas do mundo exterior. Por exemplo, imagine-se não tendo visto seu pai deda que você nasceu e que ele retorne quando você tem dez anos. Ele bate à porta. Abrindo-a, você vê um estranho. Corre para dentro sua mãe, dizendo; “Mamãe, há um estranho lá fora”.Sua mãe vai á porta e vê o marido que esteve longo tempo ausente. Com toda alegria ela recebe e apresenta-o como seu pai.Você diz;”Oh, meu pai!” Poucos minutos antes, era um estranho; agora, tornou-se seu pai. Transformou-se em seu pai? Não; é a mesma pessoa.Você criou a idéia do “estranho” depois a transformou em “papai”, só isto.

O mundo exterior é todo baseado em seus pensamentos e atitudes mentais. O mundo inteiro é apenas sua própria projeção. Seus valores podem mudar na fração de um segundo.

Hoje você pode não querer mais ver alguém que foi seu querido amor de ontem. Se nos lembrarmos disto, não sofremos tanto com as coisas que nos rodeiam.

É por isto que o Yoga não se incomoda muito em mudar o mundo exterior. Há um ditado sânscrito que diz: “Mana Eva manushyanam Karanam bandha mokhayoho.” “O homem é aquilo que pensa; servidão ou libertação estão na mente.” Sentir –se aprisionado é estar aprisionado. Sentir-se liberto é estar liberto.As coisas lá fora nem o aprisionam nem o libertam; somente sua atitude perante elas faz isto.

É por isto que sempre que falo a prisioneiros,digo: “Todos vocês sentem-se prisioneiros e esperam ansiosamente transpor estes muros.Mas olhem para os guardas. Não são parecidos com vocês? Eles também estão entre os meros. Mesmos que possam sair todas á noite, todas as manhas vocês os vêem de volta. Eles adoram entrar aqui; vocês adorariam sair. A clausura é a mesma. Para eles não é uma prisão;para vocês é. Por que? Há alguma mudança nestes muros? Não, vocês sentem que é uma prisão; eles que é um lugar para trabalhar e ganhar seu salário. É a atitude mental. Se, ao invés de aprisionamento, pensaremos neste lugar como um reformatório que lhes dá uma oportunidade de mudarem sua atitude diante da vida, de reformarem e purificarem a si mesmos,adorarão estar aqui até que se sintam purificados. Mesmo que lhes digam: ‘Seu tempo acabou; podem ir’, poderão dizer: ‘Ainda não estou purificado, senhor. Quero ficar aqui por mais algum tempo.’’’

De fato, muitos destes prisioneiros continuaram a levar uma vida yogi mesmo após deixar a prisão, e até mesmo foram gratos por sua vida na prisão. Isto significa que eles compreenderam bem o que lhes foi dito.

Assim, se puder ter controle sobre suas formas de pensamento e conseguir modifica-las como quiser, você não será escravizado pelo mundo exterior. Não há nada de errado como mundo. Você pode transformá-lo num céu ou num inferno de acordo com sua vontade. É por isto que o Yoga é todo baseado no chitta vritti nirodhah. Se você tem controle de sua mente, você tem controle de tudo. Assim, nada neste mundo poderá aprisiona-lo.
Para comprar o livro va no site: www.jaivida.com

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pizza de Wandinha, minha mãe linda

Fotos: Fred Luna Matos
Essa receita de pizza não é minha, é de minha mãe, digo dela porque ela faz desde que eu era bebe, e já virou tradição, que conhece nossa família sabe da gostosura que é, mas não é dela, pra ela conseguir a “tal” receita, ela teve que subir em um banco ficar espionando o compadre dela fazendo a receita, ele não queria abrir o jogo então ela roubou. Valeu a pena! É uma delicia, diferente de todas as pizzas que tem por aí, a massa é a mesma de todas, só que é bem fina e crocante, o que faz a diferença é o que vai em cima, como eu não sou de esconder o jogo vou abrir para quem quiser.


Em uma vasilha coloque 2 xícaras de água morna, 1 envelope de fermento biológico, um pouco de farinha de trigo, 1c/sopa de açucar, mistura bem, deixa descansar até fermentar, põe um pouco de sal, 1c/de sobremesa de manteiga ou óleo, eu ponho azeite de oliva, vai pondo mais farinha de trigo ate soltar das mãos, deixa fermentando ate dobrar de tamanho, abre a massa bem fina, põe a cobertura e leva para assar no forno quente. Para abrir a massa polvilhe farinha de trigo na mesa, depois de aberta, passe um pouquinho de farinha para não grudar na assadeira.
Não unte com gordura a assadeira!

Cobertura
No lugar de molho, bota tomate cortadinho em tirinhas finas, para cada assadeira vão 4 tomates grandes.
Orégano
Sal à gosto
1 colher de sobremesa de pimenta do reino e cominho
É só misturar, cobri a pizza crua já na assadeira, leva para assar, depois de assada tira do forno e cubra com queijo mussarela, leve de volta ao forno para derreter.
Sobre o queijo ponha o que quiser, eu acho melhor só com queijo.