segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A PONTE DA FELICIDADE


Foto do Espaço Mahathma Gandhi- www.mahathmagandhi.com.br

A PONTE DA FELICIDADE

Um dia,
isso já faz muito tempo,
tanto tempo quanto há astros no espaço,
me sentei nos ombros do meu mestre
e, cavalgando um raio azul,
voamos juntos
todas as impossibilidades.

Faz muito tempo,
mas na minha lembrança
é vivido como o é este instante:
o amanhã.

Em um palácio dourado
havia um homem de cujos dedos brotava um arco-íris
e de cujos olhos escorriam pérolas.
Na sua mesa abundava o melhor vinho
e os mais saborosos manjares.
Nos seus salões soavam sinfonias
e as ninfas mais graciosas
digladiavam-se pela sua atenção.

Mas era um homem triste porque tinha medo,
medo de perder a fortuna que o entristecia.

Na cidade havia um homem poderoso
. Era dono de todas as vontades.
Era temido por todos.
Todos se curvavam à sua passagem.
Não precisava amealhar fortuna
porque nada lhe era negado.

Mas era um homem triste porque não era amado
e tinha medo de perder o poder que o entristecia.

Em um casebre, na beira da estrada,
havia um homem forte e bonito,
um homem formidável.
Não tinha fortuna,
não tinha poder
e era amado pela mulher mais bela do universo.

Mas era um homem triste porque temia o tempo
que inexoravelmente lhe roubaria
a força do corpo e a beleza da face.
Temia, coitado, perder a beleza que o entristecia.

Trancado em uma biblioteca havia um homem sério,
era filósofo, poeta, um oráculo.
No mundo não havia homem mais sábio.
Gozava do respeito do homem rico,
do homem poderoso
e do homem formidável.

Mas era um homem triste porque temia perder a consciência e, perdendo-a, perder aquilo que inconscientemente o entristecia.

À beira de um lago, contudo, encontramos um louco.
Um homem feio, caolho e aleijado.
Estava nu porque não tinha roupas.
Estava sozinho porque não era temido, não era amado
e era completamente ignorante,
não servia pra nada.

Mas ele sorria.
Sorria porque não tinha nada e não tendo nada,
nada tinha para perder, sequer o medo de ser poeira.
Faz muito, muito tempo,
mas aquele louco continua andando por aqui.
Não importa quantas vezes eu o expulse,
eu peça que se vá,
implore que me deixe em paz,
ele volta sempre.
Nunca me diz nada, nem uma palavra.
Tudo o que sabe fazer é sorrir
e no brilho do seu olhar é que eu vejo
o quanto ainda preciso perder
para estar comigo mesmo
e poder, então, transpor
a Ponte da Felicidade.

Fred Matos.
02/02/2004

Foi um encontro muito legal, primeiro porque Fred foi também, segundo porque foi um encontro de amor, amizade e de muito aprendizado, o lugar é muito lindo, limpo, agradável,com a trilha sonora dos pássaros e da cachoeira, um visual de tirar o fôlego, a comida vegetariana muito bem feita e variada, aprendi la a fazer pizza de coração de banana uma delicia! Eu não queria mais voltar de la.

Foto da net
Pizza de Coração de bananeira

Para 2 pessoas
4corações de bananeira
1cebola pequena
1 tomate
2 dentes de alho
Metade de um pimentão
sal
Pimenta e cominho
Coentro
Umas gotinhas de limão

Modo de preparar

Descasca os corações até chegar na parte branca, essa parte branca depois de tirar as futuras bananas e jogar fora corta bem miudinho, leva ao fogo com bastante água com limão ou vinagre para tirar o amargo, deixa ferver bem, repete isso umas três vezes, depois refoga nos temperos, deixa cozinhar e ta pronto para rechear a pizza ou qualquer outra coisa.
Mais a baixo tem a receita da massa. E muito gostoso, tem um q de marisco.
Receita da Ponte da Felicidade



A ponte da felicidade é o nome do local onde foi feito o encontro, fica na estrada de Nazare das Farinhas indo para para Valença, na Bahia.