quarta-feira, 25 de agosto de 2010

FOGÃO DE CERÂMICA ESMALTADA


Foto:Fred Matos

Trexo da introdução do livro "Aula de ceramica - Esmaltes"
Autor:Joaquim Chavarria
Editorial Estampa

"Entre os anos 2000 e 1000 a.C., os ceramistas da Mesopotâmia produziram um vidrado (esmalte transparente), que foi utilizado para revestir ladrilhos e, depois vasos. Posteriormente, decoraram-se ladrilhos e azulejos com vidrado de chumbo, que se tornava branco e opaco adiciomando-se-lhe óxido de estanho. Depois, de modo espontâneo, vieram a descobrir-se outros tipos de esmaltes, como o de cinza, cujo o desenvolvimento de deve a ceramistas chineses. O homem não só aproveita o que encontra casualmente, como também o investiga, estuda e experimenta.Encontramo-nos no âmbito das provas, e estas,boas ou más, quando se sabem analisar, podem ajudar-nos a compreender melhor tudo o que diz respeito aos esmaltes."

É infínito o que se pode fazer com argila, isso todo mundo sabe. Fiquei maravilhada quando vi em Florença esse fogão lindo; todo de cerâmica esmaltada em uma loja de restauração.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SABEDORIA SECRETA DAS PLANTAS


Foto: Fred Matos




Existe um imenso oceano de sabedoria dos povos antigos sobre as planta medicinais e caminhos para uma vida saudável que foram praticamente esquecidos. O distanciamento da natureza como origem levou o ser a acreditar que tudo nasce pronto e com isto começou a fase do esquecimento sobre os caminhos da construção.
A vida não é pronta, ela é construída. A saúde, a família, o trabalho e a busca da essência não estão prontos como muitos de nós queremos.
A verdadeira magia se encontra em cada um de nós que somos capazes de construir. Neste caminho os antigos povos de sabedoria buscaram na natureza a sabedoria que ela tem para ensinar.

O antigo povo Tubakwaassu aprendeu sobre a existência através da observação da natureza, desde o invisível para a materialização no visível, seguindo esta sabedoria milenar podemos considerar a existência de dois ciclos da manifestação de vida de um vegetal: o ciclo das freqüências e o ciclo manifestado. O primeiro refere-se ao período no qual a planta ainda é essência em movimento, encontrando-se em um outro espaço e tempo e manifestando uma outra velocidade que não é perceptível para o nível mais denso. Este plano denso é conhecido como plano físico, aonde já ocorre a materialização de uma massa compatível com uma reduzida velocidade e com um espaço estruturado em três dimensões, aonde a massa é aferida através de sua altura, largura e comprimento.

A eletricidade, as ondas cromáticas, sonoras e o magnetismo são observados, dentro deste trabalho, como os níveis mais próximos das freqüências já citadas, sendo eles os níveis intermediários entre o visível e o invisível, entre a essência em movimento e o plano manifestado.
Enquanto o vegetal se expande como freqüências no ciclo da essência em movimento, é imperceptível devido às condições limitadas das percepções sensoriais da visão, do tato, paladar, olfato e audição. Quando o ser, com a percepção apurada, que age em níveis mais sutis, produz a conexão com estas potências, pode captá-las e realizar uma leitura de seu movimento.

O ciclo manifestado se dá quando as freqüências já materializaram, através de seus entrecruzamentos, as formas de vida atuantes no plano visível. No caso do vegetal, por exemplo, trata-se do ciclo de vida material de sua existência, sendo este ciclo um caminho de manifestação da erva, que começa com a semente, após vem a raiz, o broto, folhas, flores, frutos e, retornando, vai novamente manifestar as sementes.

O ciclo de um vegetal ensina que a sua origem é a de ser freqüência, e que se materializou, moldando no plano material um corpo constituído de uma massa capaz de existir neste meio, mas, mesmo assim, continua sendo essência em movimento. Então, de uma maneira mais próxima do entendimento corriqueiro, podemos considerar que é uma essência que vestiu um corpo, porém, este corpo também é extensão desta essência, pois ele só existe por causa dos movimentos tecidos por esta potência em movimento.
Por este motivo, a essência não é do outro lado, no outro plano, em outra dimensão, mas em tudo no todo; o corpo é tão sutil quanto material, e assim é para todas as formas de vida manifestada.

A semente que, nascida de dentro para fora, tornou-se material, é bem menor que o vegetal. Desta maneira, é ele, o vegetal reunido, ou seja, uma semente de sumaúma de cinqüenta metros de altura, traz toda esta gigante árvore dentro de si.

A semente é a reunião de toda a sabedoria da mais antiga árvore daquela espécie, porque mesmo sendo nova, reúne dentro de si toda a manifestação do vegetal, tal e qual o mais antigo que já existiu no planeta Terra. É ela, a semente, a Mãe da raiz, do broto, do caule, das folhas, flores e frutos; todas estas manifestações de um vegetal são suas filhas, que trazem a missão de estender a sabedoria de sua Mãe no ciclo contínuo do existir.

A gestação é em tudo e se manifesta em cada movimento de vida do vegetal; em cada passagem de uma etapa para outra, a Mãe vai gerando filhas que, por sua vez, vão se tornando Mães que também gerarão filhas e, assim, continuamente.
Também é importante observar que cada período do vegetal ensina sobre uma fase da vida, como segue:
- a semente é o feto dentro do útero Mãe que é a terra. Ela encontra-se tão reunida à sua potência que ainda não expressa, de maneira visível, seu crescimento e seu desenvolvimento: é uma vida aguardando o momento de nascer;
- a fase da brotação é o nascimento, período em que a Mãe terra pariu a sua filha;
- o broto é o período da infância. O vegetal necessita ser bem nutrido para crescer e se desenvolver;
- o tronco, os galhos e as folhas mostram o amadurecimento da planta até chegar em sua fase adulta;
- a primeira floração identifica a passagem da fase de criança para a fase adulta. Neste período o vegetal se encontra pronto para que ocorra o movimento da fecundação;
- o fruto é o período da gravidez.
Neste contínuo caminho a planta vai envelhecendo, tornando-se anciã, e segue para o retorno à sua origem como essência em movimento.
Por Ramy Shanaytá - ramyshanayta@kvt.org.br
Extraído do site: www.somostodosum.com.br
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Sugiro o livro Autobiografia de um Iogue, de autoria de Paramahansa Yogananda (Lotus do saber Editora) para quem se interessar pelo assunto, o capitulo 8 Jagadis Chandra Bose, Grande cientista da Índia, pagina 74.

Dila

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PRECE - ADAIR CARVALHO JÚNIOR



Foto: Fred Matos

Prece

dá-me a lucidez das
correntezas para que eu descubra
entre as tristezas que se
avolumam algum
sorriso mesmo
que não seja para mim

dá-me a serenidade de uma
estrela para que eu imagine
entre as lágrimas que não
me deixam qualquer
paz ainda
que breve

dá-me a claridade das
das luas cheias para que eu invente
entre as angústias que se
esparramam um
horizonte mesmo
que se transmute em ilusão

dá-me a esperança das
árvore para que eu teça
entre as ausência que se
imensificam uma sanidade ainda
que estofada de delírios

Do livro: Desencontrados Ventos