sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Imagem da Net


“O pensamento se manifesta como uma palavra;
A palavra se transforma em uma ação;
A ação se desenvolve como um hábito;
E o hábito se cristaliza em um temperamento;
Portanto observe com cuidado os pensamentos e seus resultados,
e faça com que eles brotem do amor
e do respeito para com todos os seres...
Da mesma forma que a sombra segue o corpo,
nós nos tornamos aquilo que pensamos”.
Buda

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PARABÉNS LI STODUCTO!


CERTAS NOITES
Poema de Li Stoducto

Certas noites eu navego
vou ao léu
ao encontro do céu
certas noites eu me entrego

Certas noites eu naufrago
bebo o breu
que pinta o céu
certas noites eu me afogo

Mas volto à tona,
volto à flor d'água
sou marinheira
de mil viagens
solto meu canto
volto sereia
deslumbro
encanto
fascino
seduzo
atraio
cativo
enredo
engano
desfaço
maltrato
tiro o compasso...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PRASNA UPANISHAD


Foto de Fred Matos; o meu Sol




Prasna 7

“O Sol nasce todos os dias – o sol que é a alma de todas as criaturas, a alma de todas as formas. O sábio que reconhece a si mesmo em todas as formas é, verdadeiramente, vida. O Sol retém a energia vital de todos os seres e é a soma de toda a criação”.

Prasna Upanishad pertence a seção do Brahmana do Atharva Veda.

Do livro As Upanishad de Carlos Alberto Tinôco

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ESPECIAL RAMAYANA - CENTRO DE ESTUDOS VIDYA MANDIR


Março – Especial Ramayana


É dito que de tempos em tempos, quando o Dharma declina, Visnhu, o mantenedor do Universo, assume uma forma terrestre com o objetivo de restaurar a ordem e harmonia. Uma das formas mais famosas é Rama, que até hoje é celebrado como símbolo do próprio Dharma. De fato, de todos os personagens que compõem a mitologia hindu, Rama é aquele que vem à mente ao se pensar em Dharma.

Nos dias 23 de Março e 06 de Abril, serão comemorados no Vidya Mandir dois festivais, relacionados a Rama e seu fiel companheiro Hanuman, cuja história é contada no épico Ramayana.

O festival de Ramanavami ocorre no nono dia à partir da Lua Nova do mês hindu de Chaitra, que geralmente cai em Março ou Abril. O Ramayana conta que, nesta data, Rama teve seu nascimento, e os hindus comemoram de diferentes maneiras, evocando o Dharma em suas vidas.

A história conta que Rama atravessou toda a Índia, saindo de Ayodhya, ao norte, e chegando em Lanka, ilha ao sul do sub-continente. Seu objetivo era resgatar sua esposa, Sita, raptada pelo asura Ravana. No caminho, Rama derrotou diversos asuras e rakshasas, restaurando assim o Dharma.

Nesta jornada, Rama foi sempre acompanhado por Lakshmana, um de seus irmãos, e Hanuman, seu fiel companheiro. Este último, sendo filho do Vento e tendo a força do Prana, liderou o poderoso exército de macacos, que foi crucial para o êxito da jornada. Hanuman sempre age em nome de Rama, representando, assim, o devoto que sempre age com a visão de Isvara, o Todo, em mente. É dito que não há maneira mais efetiva de se alcançar Rama senão mediante Hanuman; desta forma, ele também representa a capacidade de disciplina em nome do Dharma.

O festival de Hanuman Jayanti comemora seu nascimento, e ocorre na Lua Cheia do mês de Chaitra, alguns dias depois do Ramanavami.

Este ano, dedicaremos o mês de Março a Rama e Hanuman, com encontros semanais e disciplinas até o dia 6 de Abril. Este período é especialmente dedicado ao questionamento sobre o Dharma, e por isto a história do Ramayana será contada nos encontros, uma vez que é repleto de situações que ensinam sobre este tema. Além disto, em cada encontro, cantaremos bhajans e executaremos uma Puja.

No dia 30, será falado sobre o Hanuman Calisa, poema escrito por Tulsidas no séc. XVI e cantado até hoje por milhares de devotos dedicados a Hanuman.

Dias:

23/02/10, 19h - Bhajans; Ramayana I; Puja
02/03/10, 19h - Bhajans; Ramayana II; Puja
09/03/10, 19h - Bhajans; Ramayana III; Puja
16/03/10, 19h - Bhajans; Ramayana IV; Puja
23/03/10, 19h - Comemoração do Ramanavami (que ocorre dia 24/03)
30/03/10, 19h - Bhajans; Hanuman Calisa; Puja
06/04/10, 19h - Comemoração do Hanuman Jayanti (que ocorre dia 29/03)

Durante este período, diversas disciplinas são sugeridas, como as que se seguem abaixo:

* Satya Vrata: Falar apenas o que for verdade, que seja útil, e de forma agradável;
* Atenção ao Dharma: trazer à mente a reflexão sobre o Dharma e a atitude de Karma Yoga;
* Caderno de Rama: preencher um caderno novo, pequeno, com o nome de Rama, de preferência em Devanagari. A cada dia, deverão ser preenchidas algumas páginas, de modo a oferecê-lo completo na Puja do dia 23/03. Simbolicamente, oferecemos todas as nossas ações à Ordem, que é o próprio Dharma;
* Japa: fazer uma volta de Mala por dia com o mantra de Rama, até o dia 24/03, dia de Rama.
* Japa: fazer uma volta de Mala por dia com o mantra de Hanuman, do dia 24/03, dia de Rama, até o dia 06/04, comemoração do dia de Hanuman.

Pode-se fazer todas as disciplinas, bem como apenas algumas delas.

O primeiro encontro será dia 23/02, terça-feira, e iniciaremos as disciplinas dia 24/02, quarta-feira.

"O Dharma protege aquele que protege o Dharma"

Jaya Sri Rama!

CENTRO DE ESTUDOS VIDYA MANDIR
Rua Miguel Lemos 44/ 902 - Copacabana - RJ
www.vidyamandir.org.br / tel: (21) 2287-2774



O QUE É O DHARMA?
Swami Dayananda Saraswati
(Palestra de Swami Dayananda proferida na Califórnia, USA, para a revista Mananam.)

A palavra dharma é derivada da raiz sânscrita dhr, que tem certo número de significados, sendo os principais "existir, viver, continuar" e "segurar, suportar, sustentar". A própria palavra dharma acabou sendo usada numa larga variedade de sentidos, a maioria relacionados com as traduções mais comuns: retidão, virtude, dever.

Num sentido mais amplo, dharma refere-se à natureza ou caráter do que quer que seja. Nessa ordem de idéias, é possível falar do dharma de um objeto inanimado, ou de plantas e animais. O dharma, ou natureza, do fogo é proporcionar calor e luz. O dharma de uma vaca inclui dar leite e pastar. O dharma da vaca não inclui ficar à espreita e matar presas.

A natureza do ser humano, como ensina o Vedanta, é a plenitude absoluta. E é em relação ao indivíduo que não reconheceu sua própria plenitude que dharma pode ter diversas mudanças de significado.

Todos os objetivos que alguém procura na vida cabem em quatro categorias: segurança, prazer, dharma e liberação. Os desejos de riqueza e segurança e de prazeres sensoriais são compartilhados por todos os seres vivos. Quando se trata de animais, a busca desses bens é governada pelo instinto. A vaca masca a grama por instinto, não por escolha. Toda ação envolve escolha de finalidades e meios para atingir um dado objetivo. Cada um pode agir em harmonia com sua natureza, em contato com outros indivíduos ou dentro da sociedade, ou pode não fazê-lo. Assim, para o ser humano, são valores que governam as ações ou a busca de segurança e prazer. Uma vez que valores são sujeitos a variações e mudanças, cada um deve ter um conjunto de linhas de conduta que governe seus valores.

Esse conjunto - ética - é chamado dharma. Dharma inclui tanto uma ética do bom senso, escolher minhas ações de maneira a não agredir os outros, como uma ética religiosa, que diz não me ser possível escapar dos resultados das minhas ações. Ações corretas ou incorretas levam a resultados conseqüentes, seja nesta vida ou depois dela.

O quarto objetivo desejado - o que dá fim a todos os demais desejos e objetivos - é moksha, a liberação. Liberação e reconhecimento da própria natureza como plenitude e totalidade. A pessoa liberada, como um ser pleno, não tem mais desejos e sua vida só pode estar em harmonia com tudo que a cerca. É um exemplo vivo de dharma a ser seguido por todos. Até que se alcance essa plenitude, as leis do dharma se mantêm como linhas de ação que norteiam a vida. Vivendo uma vida reta e virtuosa, a pessoa prepara a mente para receber o ensinamento que lhe trará moksha.


foto do site: http://jardinagemlibertaria.wordpress.com/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A GRANDE NOITE DE SHIVA


No Shivapurána é dito que, em todos os meses, a noite anterior ao dia da Lua Nova é dedicada a Shiva. Essa noite é chamada Shivarátri, a “noite de Shiva”. Uma vez ao ano, no mês de fevereiro/março, chamado mágha, há um dia e uma noite inteiros dedicados a Shiva, chamados Maháshivarátri. Esse dia é de orações, rituais, ascetismo e práticas espirituais. É quando novos sannyásis, renunciantes, são iniciados; pessoas que desse momento se propõem a viver somente suas buscas espirituais. Na Índia, em todos os templos de Shiva, há uma grande comemoração nesse dia.Shiva, na tríade vêdica, é o Destruidor, Transformador, ao lado de Brahmá, o Criador, e Vishnu, o Preservador.Não encontramos templos a Brahmá, pois todo o mundo é seu templo, e o respeito à criação, o oferecimento de orações a Ele. Nada temos a pedir, pois a criação aqui está.Vishnu, o Preservador da criação, é casado como Lakshmí, a Deusa da riqueza. Os templos dedicados a Eles, ou a uma das manifestações de Vishnu, como Ráma ou Krishna, são de grande beleza e muito populares. A Ele é pedido o bem-estar, conforto, riqueza e bens materiais.Shiva é o asceta. Ele dissolve a criação para o aparecimento de outra. Ele remove a ignorância para dar lugar ao conhecimento. Ele ajuda os ascetas, os yogis e os estudantes de Vedanta no seu caminho espiritual. Ele domina todas as disciplinas físicas e mentais. Freqüentemente encontramos imagens de Shiva em profunda meditação. Muitos se espantam ao vê-lo envolto em cobras e decorado com cinzas. A cobra simboliza o ego, o ahamkára, que para Ele não é um problema. Para Ele o ego é um alamkára, uma decoração, pois Ele tem o conhecimento do Eu real, ilimitado. As cinzas representam a queima da ignorância e da ilusão. Os cabelos são compridos como os de um asceta, com um coque no alto da cabeça aparando o rio Ganges, que vem com grande força destruidora, para fazer com que esse mesmo rio saia mais tranqüilo para abençoar os seres na Terra. Ao seu lado, em uma de suas mãos, o tridente, trishúla, símbolo do renunciante, e na outra o damaru, pequeno tambor de onde partem os primeiros sons da criação.Shiva é Íshvara, também chamado Maheshvara e Jagadíshvara – o Grande Senhor e o Senhor do Universo. Íshvara é o todo, toda a criação e a causa desta. Por isso Shiva também é simbolizado por um lingam. Lingam, em sânscrito, significa alguma coisa com a ajuda da qual você vê outra coisa. É uma indicação. Shivalingam é uma forma sem forma específica. Uma forma que inclui todas as formas. É o símbolo do todo, que é Shiva.No dia de Maháshivarátri os devotos passam o dia em atividades religiosas e espirituais. Ficam em silêncio, jejum e orações, e no templo há, durante todo o dia, até a meia-noite, uma corrente contínua de repetição do mantra Om namah shiváya – Om saudações a Shiva. Durante o dia vários rituais são feitos. À noite é feito o árati (ritual simples com fogo e cânticos) e distribuído prasáda (alguma coisa, principalmente comestível, que é oferecida no templo e depois dada a todos os que participam).Durante todo esse dia e essa noite, Shiva, que significa auspiciosidade, é lembrado. Não só Ele, mas o que Ele representa: a dedicação total à chamada vida espiritual e à busca do conhecimento; a destruição completa da ignorância e quaisquer obstáculos que possam existir; a dissolução do devoto no altar da devoção, na chama do conhecimento da identidade da natureza de ambos. O devoto de Shiva alcança o bem absoluto que é Ele mesmo.

Extraído do jornal Pramá (Ano I, Nº 1, de março de 1988) do Vidyamandir - Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito, e digitado por Cristiano Bezerra. Visite o site do Vidyamandir - Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito, da profª Glória Arieira, em www.vidyamandir.org.br
Copiado do site: www.yoga.pro.br


ARTE EM MOVIMENTO - ONGOTÔ - GRUPO CORPO




Trecho do balé "Onqotô", com o Grupo Corpo Companhia de Dança. Coreografia de Rodrigo Pederneiras. Música de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Prestigie o Grupo Corpo, acesse o site oficial: www.grupocorpo.com.br
Categoria: Entretenimento

Palavras-chave: Grupo Corpo Companhia Dança Onqotô Rodrigo Pederneiras Balé Ballet

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ILUMINAÇÂO



SEXO e MORTE



Para além do meramente político – e já no campo ético, metafísico e religioso –, meu personagem Quaderna, O Decifrador, é deformado, entre outras coisas, pela visão torcida doentiamente e exacerbada do Sexo, pela violência da revolução, pelo opressivo e sufocante terror do Estado e pela corrupção moral ligada ao dinheiro. A sociedade do século XX deifica três ídolos: Falo, Moloc e Mamon e as marcas de suas deformações e dessa idolatria são perfeitamente visíveis em Quaderna.

Em minha visão-do-mundo, O Sexo não é apenas, como costumam dizer os superficiais, um fato “normal e saudável”. Muito mais do que isso, o Sexo é a situação extrema, o êxtase, a crispação do Amor, do carinho e da ensonação amorosa,motivo pelo qual atinge a fronteira do Sagrado e da Beleza, a fronteira de Deus. Os antigos diziam que a Morte é o toque de um Deus no homem. É como se, ao entrar em contato direto com a Divindade, a natureza humana não suportasse esse terrível fato e sucumbisse aos estremeços orgiásticos da Morte, fêmea e amantes para os homens, macho e amante para as mulheres, materna, paterna e terrível para todos. Daí a ligação, sempre ressaltada também, entre o êxtase da morte, a fruição da beleza e o êxtase mortal do Amor, inclusive sexual. É isso o que, sob a forma poética do Mito, Quaderna procura dizer em o Rei Degolado, a respeito da Morte Caetana: “Quando ela, sob forma de fêmea, escolhe um homem para matar, aparece a ele entre delírios e prodígios e exibe-lhe agressivamente seu peitos. O homem fascinado beija-os, e, ao mesmo tempo em que os morde, é picado pela cobra-coral que serve de colar para a Moça Caetana. È então que o homem é fulminado nos estrtemeços obscenos da morte.” Depois , explicando a origem do homem pela união de deuses com animais, Quaderna diz sobre a morte, a Onça Caetana: “Do sangue de todos os homens-machos que nascem, ela faz se apossar um de seus Gaviões, e do sangue das mulheres-fêmeas a cobra-coral Vermera. É por isso que toda mulher, quando goza ou quando entra em agonia, se contorce como uma serpente. È por isso que todo homem, quando goza ou quando morre, estremece todo, cerrando os dentes e, logo depois, abrindo e fechando a boca, no feio e sagrado espasmo do Gavião profundamente ferido. E, finalmente, é por isso que todos os homens, e todos os filhos dos homens, são também filhos da Morte, nenhum deles escapando a suas garras maternais e cruéis.”

Assim, não é somente a Morte: o estremeço do amor e do Sexo, o choque violento da beleza e da Arte, e também naturalmente o abalo, o êxtase terrificante, fascinador e final da Morte, tudo isso são toques de Deus no homem, assim como a Arte e o Sexo são, no homem, expressões de revolta contra a Morte e afirmação de uma momentânea e precária, mas ainda assim vital e poderosa imortalidade. É por isso que nunca estranhei que a linguagem através da qual Santa Teresa de Ávila descreve seu êxtase religioso seja povoada de signos e insígnias ligadas ao Amor e ao estremeço sexual, assim como acontece também com a linguagem da Arte e da literatura. Quando me insurjo contra a comercialização e a vulgarização do Sexos, contra a massificação da Arte e contra a escamoteação da Morte, efetivadas, numa sistematização cuidadosamente programada, pela sociedade contemporânea, não é por puritanismo, atitude que seria ainda mais inaceitável no homem que sou- mas sim exatamente por respeito à nossa busca da Beleza pela Arte, do Amor pelo Sexo, da morte como fonte de Vida, os três ásperos e belos caminhos através dos quais o homem-mortal as vezes experimenta ainda neste mundo escuro, o toque da Divindade imortal.

Ariano Suassuna, do livro Almanaque Armorial

www.arianosuassuna.com.br

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CADERNO DE YOGA

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURA COM BAMBU









Curso de Capacitação em Estruturas com Bambu



Pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro um Curso de Capacitação em Estruturas de Bambu REALMENTE completo.
O curso engloba as técnicas comprovadamente eficazes para corte, manejo, secagem, tratamento, manufatura e montagem de estruturas em geral.

Durante o curso, os alunos partiparão da montagem de uma construção com 140m². Este é o único curso onde os alunos participarão de todas as etapas construtivas.

Desde a construção das sapatas, passando pela confeção das peças, até a cobertura e fechamento com painéis, todas as técnicas serão exercitadas de forma prática e teóricas.




Os alunos que concluirem o curso estarão aptos a fazer visitas técnicas à propriedades para inventariar os bambuzais, fazer estimativas de produção, plano de manejo e beneficiamento, projetar e executar estruturas rurais e habitacionais.


O Instituto Pindorama é fundamentado na filosofia védica. Somos um crescente grupo de pesquisadores, agrônomos, professores, comunidades e voluntários dispostos a orientar a criação de abundância, saúde e trabalho eficiente, com proteção tanto da natureza quanto de investimentos sustentáveis.

O Curso será ministrado em um ambiente totalmente projetado de acordo com o Vastu Shastra, a Ciência Védica da construção, pai do Feng Shui. O curso ainda inclui os conhecimentos básicos para harmonização de construções e ambientes de acordo com o Vastu.

O Vastu Shastra ou “Ciência do Bem Viver” é a milenar Ciência Védica da Arquitetura a qual lida com as influências espirituais e energéticas das paisagens e como harmonizá-las.

"Uma casa adequadamente desenhada e agradável será a morada da boa saúde, riqueza, inteligência, boa progênie, paz e felicidade e redimirá seu dono de débitos e obrigações. Negligenciar os cânones da Arquitetura resultará em viagens desnecessárias, mau nome, perda da fama, lamentações e desapontamentos. Todas as casas, vilas, comunidades e cidades, portanto, deverão ser construídas de acordo com o Vastu Shastra. Trazido à luz em favor do universo inteiro, esse conhecimento é para a satisfação, melhoria e bem-estar generalizado de todos."

Saramananga Sutradhara



Facilitadores do Curso:

Bruno Sales

Graduando em Engenharia Agronômica, estagiário do Departamento de Engenharia Florestal da UFRRJ (Universidade Rural) e da EMBRAPA Agrobiologia onde desenvolve pesquisas com Bambu nas áreas de construção, propagação, manejo e utensílios para o meio rurarl, abordando a questão ecológica.

Ministrou diversos cursos em instituições como EMBRAPA, UFRRJ, PUC-RIO, UNIRIO e comunidades de Paraty, Trindade e Praia vermelha em Ilha Grande.

Desde os 10 anos de idade, Bruno aprendeu técnicas artesanais com seus avós e ao longo dos anos de prática e expericência e estudos de técnicas, conseguiu compilar os procedimentos mais eficientes e com melhor custo X benefício para promover o uso sustentável e viável do bambu.







Nilson Dias

Graduado em Análise de Sistemas e com Pós-graduação em Gerenciamento de Projetos. Consultor de Vastu e Professor de Yoga Sivananda formado em Uttarkashi, Himalaias. Estudante de Vedanta e Jyotish.

Gerente de Projetos do Instituto Pindorama e professor de Vastu Shastra juntamente com Sandeep Garg no Ancient Astrology Institute.

Trabalha há mais de 8 anos com maquetes eletrônicas e computação gráfica. Atualmente dedica-se também no estudo de habitações sustentáveis com materiais ecológicos.


Curso de Capacitação em Estruturas com Bambu

Rotina diária:

06:30 Despertar
07:00 Prática de Yoga / Meditação
08:00 Desjejum Orgânico
08:30 Aula Teórica/Prática
12:30 Almoço Vegetariano
14:00 Aula Teórica/Prática
16:30 Lanche
17:00 Revisão do Dia
18:00 Horário Livre
19:00 Jantar
20:00 Confraternização e Satsanga
22:00 Recolhimento e Apagar das Luzes

O curso terá aulas teóricas e práticas desde o primeiro dia resultando em uma construção de 140m²,
todas as etapas da construção serão estudadas e praticadas.

Será concedido a cada aluno um Certificado do Instituto Pindorama totalizando 32h.
Material Didático: Apostila completa impressa e DVD

Efetue sua matrícula agora com valor promocional
12 X de R$ 60,00 ou R$ 599,00** à vista


** pagamentos online possuem um acréscimo de 6,4%. O valor de R$ 599,00 é apenas para depósitos na conta da ONG ou 3 cheques de R$ 199,00.

O Valor promocional de R$ 599,00 é apenas para matrículas até 15 de Março. Após esta data o valor será de R$ 700,00.

Custos Adicionais:

Alojamento em Camping: Grátis

Alojamento em Dormitório Luxo: R$ 50,00 dia

Alojamento em Dormitório Simples: R$ 25,00 dia

Todas as refeições estão inclusas.

Informações: contato@pindorama.org.br ou (22) 9975-0238




Conteúdo Programático

Dia 1

Módulo 1 - Situação Atual do Bambu no Brasil e Histórico no Mundo

- Institutos , Pesquisas e visão popular no Brasil, prós e contras e direção
- História do Bambu no Mundo: China, Japão, Índia e Colômbia

Módulo 2 - O Instituto Pindorama e o Bambu

- Proposta do Pindorama, missão e valores


Módulo 3 - Corte, Manejo e Produção

- Ferramentas e segurança
- Épocas de Corte e Calendário Lunar
- Inventário de Bambuzais
- Produção por m² e anual
- Plano de Manejo


Módulo 4 - Propagação e Plantio do Bambu

- Propagação Genética: Sementes
- Propagação por Clonagem: Rizoma, Segmento de Colmo, Chusquinha (Guadua) e Galhos
- Apresentanção dos resultados de pesquisa de propagação: qual a mais eficaz?
- Espaçamento para o Plantio
- Produção por hectare


Módulo 5 - Noções de Vastu Shastra (Ciência Védica da Construção)

- Mitologia e Ciência da Construção Védica
- Geo-magnetismo e Energia Solar
- Os cinco elementos
- Os nove planetas
- As nove direções na construção


Dia 2

Módulo 6 - Ténicas de Secagem e Armazenamento

- Técnicas de secagem pós-corte de bambu
- Técnicas de secagem pós-tratamento (autoclave, imersão, capilaridade, cozimento, etc)
- Técnicas de Empilhamento e Estocagem de Bambu
- Organização Qualitativa do Estoque


Módulo 7 - Técnicas de Tratamento de Bambu

- Imersão em solução
- Imersão em água corrente
- Autoclave
- Cozimento
- Defumação
- Fogo?
- Injeção em Colmos
- Capilaridade
- Método de Bombeamento sob pressão
- Prós e Contras, métodos mais eficazes
- Planejamento de Custos

Módulo 8 - Dimensionamento de Projetos Estruturais

- Dimensionamento de Sapatas
- Dimensionanamento de Tesouras de Bambu
- Dimensionamento de Coberturas: Sapê, Telha Ecológica, Telhado vivo (cobertura verde) e telha cerâmica
- Planejamento de Custos
- Cronograma da Obra
- Confecção de Orçamentos



Dia 3

Módulo 9 - Construção de Tesouras e Manufatura de Colunas e peças estruturais com bambu

- Seleção das peças por diâmetro e espessura da parede
- Introdução às ferramentas: furadeira adaptada, serr-copo, tico-tico, formão e serras.
- Encaixes e manufatura
- Tecnologia com barra rosqueada e massa injetada
- Esquadrejamento de tesouras
- Etapas de Montagem


Módulo 10 - Acabamento de peças

- Lixamento e escovação
- Vedação das peças de bambu
- Aplicação de óleos, vernizes e tintas
- Acabamento por fogo e defumação


Dia 4

Módulo 11 - Projetos de Galpões e Chalés com Bambu

- Gerenciamento de Projetos Construtivos com Bambu
- Planejamento e Controle de Custos por m²
- Finalização da Montagem