terça-feira, 30 de março de 2010

CERÂMICA





Quimera - criatura mítica numa pintura duma jarra grega.
A cerâmica proporciona uma grande e importante união com o passado devido a sua durabilidade e uso difundido. Ânforas decorativas, tigelas, copos e garrafas para óleo são o melhor meio de sobrevivência da pintura grega, assim como os cacos de louças e a distribuição deles nos proporciona um registro de antigas rotas de comércio.
A pintura em cerâmica começou a crescer durante o período geométrico dos séculos VIII e IX a.C. Seus padrões gregos inconfundíveis, desenhos abstratos e figuras foram muito populares. Mais popular ainda foi o estilo coríntio dos séculos V e VI a.C. As negras figuras geométricas coladas foram substituídas por cenas de pessoas e animais cheias de cor e significados, quebrando com as decorações florais, provavelmente inspiradas na arte do Oriente Médio.
A cerâmica coríntia terminou seu domínio no mercado com o surgimento das figuras negras atenienses (posteriormente figuras vermelhas), ambos os trabalhos do mesmo período. Os desenhos decorativos foram trocados por cenas míticas ou cotidianas, e o acréscimo de detalhes lhes proporcionou profundidade e realismo.

Discovery Channel

COMPREENSÃO DO ESPÍRITO PELA ARGILA







A argila é terra, é Yin. Quando o ceramista dela lança mão para criar, sua realização acompanha a predisposição do material que vai trabalhar: a terra - Yin - é receptiva da energia Yang; o oleiro, manipulando o torno pelo movimento (ji) centrífugo a que submete o barro, age dinamicamente (Yang) e desenvolve um processo análogo ao do Dao (Caminho), que expele centelha para manifestar-se no mundo visível. As formas da cerâmica, ocas em consequência da criação num torno, refletem, entretanto, o centro do qual emanaram. O centro, Realidade última de um vaso de cerâmica, é, entretanto, vazio, após a inter-relação entre oleiro e a argila. Ele é a Ausência de Forma que irradia porém a sua própria Luz do Início: o movimento giratório condensa a matéria à maneira de Qi, o Sopro vital energético que constitui as formas físicas emanentes do Dao. Para que se retrace a formação do vaso, será necessário compreender a expansão da Unidade Inicial para Unidade Tríplice (a argila no centro do torno ainda sem movimento; a argila receptiva (yin) à ação do oleiro (Yang); a harmonia do inter-relacionamento (He), cujo produto foi o próprio vaso). .....
O que é realidade para o homem, ele o vê num objeto de cerâmica: um centro vazio que foi, entretanto, a origem de uma forma manifesta. Quando o objeto é criado pelas mãos de um ceramista que possa ter ultrapassado os símbolos viciados do consciente, a Centelha universal que se aloja no mais profundo do insconsciente vai, ela mesma, irradiar à maneira do Absoluto. ... Um vaso, um incensário, uma simples tijela de chá, tudo na cerâmica Song responde (Ying) diretamente ao princípio da Tríade. Portanto, o homem estabelecendo com tais objetos a silenciosa identificação que consubstancia o Shenhui (vitalização absoluta), encontra mais facilmente o fio condutor pelo dédalo que é a sua própria mente.
Ricardo Joppert, O Samadhi do Verde-Azul,
Avenir Editora, Rio de Janeiro, 1984, p. 93/94.
Ricardo Joppert, diplomata, membro da Societé Asiatique, de Paris,
autor de livros sobre cultura chinesa e porcelana.
Endereço: Rua Santa Clara, 80 - 8º
Rio de Janeiro, -22041-040
Ricardo Joppert, além de colecionador, é uma autoridade sobre porcelana chinesa.

Recebi da lista ceramica-brasil@yahoo.com.br
Foto da Net

sábado, 27 de março de 2010

Apresento a quem interessar uma oração de São Francisco adaptada para o yoga por Vitor Caruzo jr.




Prece Franciscana em comemoração pela 50a edição do livro Autoperfeição Com Hatha Yoga do Professor Hemorgenes

Senhor, obrigado por fazer deste livro um instrumento de vossa Paz.
Que mediante tanto ódio, Autoperfeição continue a mostrar amor.
Que na ofensa, o Yoga nos auxilie o exercício do perdão.
Se discórdia surgir, que o yoga expresse seu sentido de união.
Na dúvida, que a prática nos mostre o valor da fé.
Em nossos erros, possamos reconhecer a autoperfeição da verdade.
Onde houver desespero, que este livro continue a trazer esperança.
Na tristeza, que a risoterapia possa mostra alegria.
E das travas retirar seus leitores em direção à luz.
Ó Senhor, que através deste trabalho de Hermógenes
continue a nos consolar,
ensinando-nos a compreender,
vivenciar o amar,
e o exercício do perdoar.
Pois é no caminho de Autoperfeição com Hatha Yoga
que se vive aqui e agora, a vida eterna.

Oração extraída do blog do Professor Hermógenes, Um Homem de Deus.

http://professorhermogenes.blogspot.com/

Imagem da Net

sexta-feira, 26 de março de 2010

O AMOR SUPERA TUDO



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quinta-feira, 25 de março de 2010

CARTA DO LAMA PADMA SAMTEN





Queridos todos,

Estamos vivendo bons momentos na nossa sanga!
Aqui descrevo algumas atividades, com foco nos programas do CEBB Caminho do Meio, do CEBB Darmata, na exposição das Relíquias do Buda e na nova edição da revista Bodisatva.








Relíquias do Buda

As exposições das Relíquias do Budas e dos Mestres estão tendo grande repercussão. Tivemos mais de duas mil pessoas em dois dias em Viamão e aqui em Florianópolis, onde estou agora, o sucesso se repete. Falta ainda a visita a mais sete cidades e provavelmente uma oitava incluída de última hora que é Manaus. Convidem os amigos, ajudem na parte prática, ofereçam meios hábeis e recursos, não deixem de ir!

Muito expressivo que a imagem central da exposição, com 1 metro de altura, tenha sido feita na Brasil por um artista popular da cidade de Tracunhaém. Ele fez um primeiro original em argila copiando uma imagem tibetana de 15 cm de altura, criou um rosto com aparência mais brasileira.

Posteriormente, um outro artista converteu esse primeiro original em um molde em gesso e produziu e finalizou a imagem em fibra de vidro com aparência de cobre. Assim temos uma boa imagem, um Buda Maitréia nordestino presidindo a mandala da exposição e viajando junto com as relíquias!

Escola Caminho do Meio

No Caminho do Meio, em Viamão, a Escola do Caminho do Meio ampliou sua capacidade de 7 para 27 vagas, recebendo crianças de 1 a 5 anos de idade. Vagas esgotadas. Já estamos nos preparando para iniciar o ensino fundamental no próximo ano.

Estamos também buscando consolidar o programa de formação de professores que será aberto a professores e facilitadores de outras escolas, tanto para a formação como para estágios. Vejam as conversas em “Escola do Caminho do Meio”, no Ning do CEBB.


CEBB Caminho do Meio – Viamão (RS)

A área do CEBB em Viamão completará 13 anos em 2010. Neste tempo ficou muito clara a grande utilidade de uma área de moradia nesses moldes. Vemos claramente a experiência viva de uma mandala sutil implantada de modo concreto.

Aqui temos as práticas regulares diárias, os estudos regulares e progressivos, retiros periódicos curtos, médios e longos. Eventos do Darma e de várias outras áreas associadas. Variadas atividades de grupo, sustentação de baixo custo, qualidade ambiental na forma de horta, pomar, naturologia, naturopatia, acupuntura, tecnologias várias, arquitetura adaptada, laboratório de permacultura.

Isso associado à ação budista no mundo através das iniciativas do Instituto Caminho do Meio. Temos a escola infantil dentro da própria mandala, parcerias com outros grupos, ação em rede com outros CEBBs e outras entidades do Brasil e exterior. Ainda a formação de facilitadores da escola. Tudo isso auto-sustentado economicamente.

Neste momento, além da grade regular de atividades, estou conduzindo semanalmente dois estudos. Um se refere aos ensinamentos tradicionais do Buda Sakiamuni e outro a ensinamentos de Guru Rinpoche. O objetivo é oferecer de modo extenso uma base clara e consistente dos ensinamentos que são o fundamento original das práticas que fazemos e de todas nossas ações Darma.

Todos são muito bem-vindos e é um período interessante para quem puder agendar estágios e retiros nos CEBB Caminho do Meio.


CEBB Darmata – Timbaúba (PE)

Neste momento também nos preparamos para acelerar uma nova área de moradia semelhante a do Caminho do Meio. Nos próximos dias, de 31/3 a 4/4, teremos um retiro de inauguração do primeiro templo especialmente construído em Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco. Com uma área interna de 150m² e área total de 336m², essa sala fica dentro dos 15 hectares do CEBB Darmata, uma área quase toda em bosques. Essas atividades dão início à ocupaç&at ilde;o do local e ao estabelecimento das casas e alojamentos.

Quem vier, se puder, traga barraca, lanterna, toalhas, lençóis, colchões. Na inscrição, verifique com cuidado os detalhes de caronas ou vans para o transporte de Recife a Timbaúba. Nossa infra-estrutura conta com uma casa de 800 m² e mais o novo templo.

Nesses dias dos eventos de inauguração, teremos práticas de meditação, ensinamentos, tsog, pujas, cerimônia de refúgio, tudo culminando em uma festa de cultura popular local, com comida típica e música no domingo, dia 4/4. Regularmente, conduzirei pessoalmente retiros a cada mês e ensinamentos progressivos estruturados dentro do programa de facilitadores.

Alegria pelo progresso das áreas rurais de moradia! Alegria por serem ações viáveis e sustentáveis que produzem muitos resultados positivos para os praticantes, suas famílias e para o entorno, e também resultados sociais importantes.


Tenho a aspiração de ver esses centros proliferando para benefício de muitos e muitos seres humanos e da biosfera como um todo, e especialmente para que as paisagens mentais das pessoas que mesmo que nunca venham a viver em um desses locais do Darma, se enriqueçam e essas pessoas sorriam imaginando que um mundo melhor seja realmente possível e que o samsara não é tão denso e poderoso como parece.

Essa área onde hoje funciona o CEBB Darmata está localizada dentro de uma área maior de 200 hectares, com muita água e muitas árvores.Temos a amizade das pessoas e dos vizinhos, e também apoio das autoridades locais. Isso pela generosidade de um praticante originalmente dono das terras e sua família, filhos, irmãos, esposa, parentes na terceira geração no local.

Existe hoje no Nordeste um arco de muitas capitais, relativamente próximas, onde está presente a sanga do CEBB. Ao sul de Timbaúba, temos Recife a 90 km, Maceió a 315 km, Aracaju a 550 km e Salvador a 800 km. Ao norte, temos João Pessoa a 100 km, Natal a 225 km e Fortaleza a 600 km. Estamos estabelecendo relações fortes em todas essas áreas, com a ação minha e também ação direta das atividades da rede regional dos facilitadores e tutores. Com o apoio decisivo das sangas no Nordeste, com o esforço pessoal de vários praticantes que agem com a energia dinâmica de Guru Rinpoche e com a ajuda direta da sanga do CEBB Caminho do Meio estamos avançando rápido.

Vejam detalhes e conversem com o grupo Darmata, situado no NING do CEBB, ou escrevam para darmata@cebb.org.br.




Revista Bodisatva

Neste ano nossa revista Bodisatva completará 20 anos! Cada vez mais linda, a última edição acaba de ser lançada e tem na capa “a vida em comunidade”, além de várias entrevistas, ensinamentos clássicos, matérias e ensaios.

É muito maravilhoso que tenhamos podido oferecer essa continuidade de comunicação com a sanga por tanto tempo. A revista Bodisatva noticiou e cobriu a vinda de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil em 1992! Naturalmente também sua vinda em 1998 e em 2006. Noticiou a primeira visita de Chagdud Rinpoche ao Rio Grande do Sul, a Porto Alegre, em 1993, ele que posteriormente se radicou no sul construiu o Chagdud Gonpa Khadro Ling em Três Coroas (RS). Também foi matéria de capa a visita de Moriyama Roshi a Porto Alegre, onde ele também veio a se radicar e viver por vários anos, atualmente retornou a seu templo principal no Japão, de vem nos visitar regularmente.

A revista Bodisatva é uma testemunha da nossa história budista e cultural. Podem pedir exemplares atuais ou antigos e assinaturas novas pelo blog www.bodisatva.org

Achei que devia escrever a vocês contando essas coisas tão significativas que estão ocorrendo e compartilhar a alegria, convidando-os para estarmos sempre juntos dentro dessa mandala.

Recebam todos um grande abraço, Lama Padma Samten.

Centro de Estudo Budistas Bodisatva | www.cebb.org.br
Blog Bodisatva | www.bodisatva.org

Recebido por e-mail


Já tive o prazer de participar de umas palestras em Salvador, ele é simplesmente DIVINO! Muito carismático, inteligente e muito bem humorado.

quarta-feira, 24 de março de 2010

LORD RAMA JAI!

UM CONVITE AO HEROISMO ESPIRITUAL




A Call to Spiritual Heroism

por Caitanya Carana Dasa

O Ramayana é uma antiga saga Védica de ação, romance, sabedoria e aventura, uma saga que inspirou grande parte da população mundial por milênios; uma saga que descreve um passado em que seres com poderes celestiais - tanto divinos quanto demoníacos - interagiam em nosso reino terrestre; uma saga com a batalha entre o bem e o mal, uma saga na qual Deus advém e ensina virtude, retidão e espiritualidade por meio de Seu sólido exemplo pessoal.

A despeito da antiguidade histórica do Ramayana, seu enredo é similar ao de um filme típico: ele traz um herói, uma heroína e um vilão que deseja a heroína, e narra um empolgante confronto entre o herói e o vilão, confronto este que culmina na morte do vilão e na reunião do herói com a heroína. Mas há uma diferença vital entre o Ramayana e um filme moderno: em um filme, o herói, a heroína e o vilão são todos, na verdade, vilões.

Por quê? Muitos pensam em um vilão como alguém que desfruta através da exploração e da injúria de outros. Embora não incorreta, tal concepção de mal é incompleta e ingênua visto que ignora uma realidade fundamental: nosso pai amável e supremamente responsável, Deus. Muitos de nós jamais tivemos a educação espiritual necessária para entender que é Deus quem abnegadamente nos provê nossa alimentação diária. É verdade que temos que trabalhar para sobrevivermos, mas nosso esforço é secundário. É como o árduo trabalho dos pássaros buscando por grãos: Sem Deus provendo os grãos através da natureza, a busca deles, independente de o quanto minuciosa, seria infrutífera. Similarmente, sem a criação de Deus do milagroso mecanismo da fotossíntese, que transforma "lama em mangas" (uma proeza muito superior ao que fazem os melhores cientistas e computadores de última geração) e nos permite ter acesso a algum alimento, não haveria qualquer relevância para o quanto nos esforçássemos. Todas as nossas necessidades – calor, luz, ar, água, saúde – são similarmente satisfeitas primeiramente por arranjo divino e secundariamente por empenho humano.

Infelizmente, nossas mídia, cultura e educação nos ocupam com tantos atrativos materialistas que ficamos cegos ao fato de nossa dependência de Deus e de nossos deveres para com Ele. Temor a Deus é o começo da sabedoria, assim como o medo saudável de um pai amável é necessário para que uma criança inquieta e levada se torne disciplinada e responsável. E amor a Deus é a culminação da sabedoria, assim como gratidão e amor por um pai benevolente demonstra a maturidade de um filho crescido.

Lamentavelmente, os formadores de opinião de nossa sociedade nem amam a Deus nem O temem, senão que exaltam o materialismo egoísta e ímpio. Consequentemente, nos dias atuais, muitas pessoas são extremamente egoístas em sua relação com Deus. Elas não dedicam sequer alguns instantes à pessoa que lhes deu a própria vida. Em uma família, se um filho não cuida de seu pai, que é sua conexão com seus irmãos, ele logo deixará de se importar com eles também. De fato, ele talvez até mesmo se torne mal disposto com eles porque eles serão seus competidores na obtenção da herança. De maneira similar, egoísmo para com Deus é a origem de todo o mal. Todos nós plantamos essa semente maligna em nossos próprios corações e agora estamos forçosamente tendo de nos alimentar de seus frutos amargos – terrorismo, corrupção, crime, exploração – tudo isso produto de nossa luta entre nós mesmos pelo domínio sob os recursos do mundo, a herança de Deus para nós.

Heróis Divinos

O Ramayana nos brinda com um vislumbre de heroísmo e vilania, de amor desmotivado e de luxúria egoísta. O Senhor Rama e Sua consorte, Sita, são os eternos herói e heroína. Hanuman, o herói religioso, personifica a tendência de desinteressadamente assistir ao Senhor em Seu amor divino; ao passo que Ravana, o irreligioso vilão, personifica a tendência egoísta de nos assenhorearmos da propriedade do Senhor para a nossa própria satisfação luxuriosa. O piedoso herói aspira desfrutar com Deus, enquanto que o impiedoso vilão deseja desfrutar como Deus.

Entretanto, em um filme típico, todos os personagens principais – o herói, a heroína e o vilão – têm a mesma mentalidade nociva de querer desfrutar sem se importar com Deus. No herói e na heroína, as vestes de romance mascaram essa disposição mental, enquanto que o vilão a expressa sem reservas. Mas todos eles são Ravanas, a diferença estando apenas nas tonalidades de cinza.

Nosso empenho egoísta em imitar heróis e heroínas, quer em filmes quer na vida real, é intrinsecamente maléfico, e serve de combustível para todos os males maiores que tememos. Em última instância, nosso mal retorna para nós tal qual um bumerangue, pois ele perpetua a ilusão de nossa identificação corpórea equivocada, e nosso corpo nos sujeita às torturas da velhice, da doença, da morte e do renascimento – mais uma vez, mais uma vez e mais uma vez.

É claro que não temos que sufocar nosso impulso natural de querermos ser especiais. Como Hanuman, todos nós também podemos ser heróis – a serviço do herói supremo. Infelizmente, nossa sociedade apresenta a tendência Ravânica como heróica e a propensão Hanumânica como ultrapassada.

Uma Lição de Esperança

O Ramayana revela que Ravana, apesar de sua extraordinária propensão, nunca estava satisfeito, mas antes sempre ávido por mais. Não é essa a condição de nossa civilização moderna? Todo o poderio e riqueza de Ravana não puderam nem lhe dar felicidade nem salvá-lo da destruição final. A derrota final de Ravana nos lembra do destino que aguarda a nossa sociedade se ela continuar com seu egoísmo ateu.

Contudo, a queda de Ravana não é apenas um aviso apocalíptico; é também um arauto de esperança e felicidade, porque nos ensina que o Senhor é competente na destruição do mal tanto interior como exterior. O mesmo Senhor Rama que destruiu Ravana há milênios apareceu agora como Seu santo nome para destruir o Ravana no íntimo do coração das pessoas. O santo nome nos oferece felicidade verdadeira, não por meio da imitação de Deus, mas por meio do amor a Deus; não nos tornando heróis de imitação, mas nos tornando heróis-servos.


Originalmente publicado em Back to Godhead [Volta ao Supremo], revista fundada por Sua Divina Graça Srila Prabhupada no ano de 1944

FESTIVAL DE RAM NAVAMI

Por juliana

O festival de Ram Navami é a celebração do aniversário de Lord Ram.
Lord Ram é a sétima encarnação do Deus Vishnu. A celebração se dá no nono dia do mês hindu Chiatra (esse ano a data é 24 de março).
Ram Navami marca o final do festival de nove dias chamado Vasant Navratri.
A celebração desse dia começa com uma prece para Surya (Deus Sol) logo no inicio da manhã. Ao meio dia, hora que supostamente Lord Ram nasceu uma prece especial é realizada.
Ram Navami é realizado no inicio do verão, quando o sol começa a sua aproximação no hemisfério norte. O sol é considerado o protetor da dinastia de Ram. A hora do nascimento de Lord Ram é justamente quando o sol está no seu ápice.
A cidade de Ayodhya no estado de Uttar Pradesh é o principal ponto de peregrinação por ser a cidade natal de Ram. Procissões com carruagem carregando imagens de Lord Ram, sua esposa Sita, seu irmão Lakshaman e de Hanuman percorrem as cidades.

Read more: http://jueboskie.blogspot.com/#ixzz0j5sIVsrz

segunda-feira, 22 de março de 2010

SUA SANTIDADE, O DALAI - LAMA



Uma ética para o novo milénio
Sabedoria milenar para o mundo de hoje

Livro do Dalai-lama


Na contra capa do livro:

“Quanto mais coisas vejo no mundo, mais claro fica para mim que, sejamos ricos ou pobres, instruídos ou não, todos desejamos ser felizes e evitar os sofrimentos.


Constato que, de modo geral, as pessoas cuja conduta é eticamente positiva são mais felizes e satisfeitas do que aquelas que se descuidam da ética. Tentarei mostrar neste livro o que quero dizer com a expressão ‘conduta ética positiva’.


Uma revolução se faz necessária, mas não uma revolução política, ou econômica, ou até mesmo tecnológica. O que proponho é uma revolução espiritual.


Ao pegar uma revolução espiritual, estaria eu defendendo uma solução religiosa para nossos problemas? Não. Cheguei à conclusão de que não importa muito se uma pessoa tem ou não uma crença religiosa. Muito mais importante é que seja uma boa pessoa.


Estas declarações podem parecer estranhas, vindas de um personagem religioso. Porém, sou tibetano antes de ser Dalai-Lama, e sou humano antes de ser tibetano. Portanto, como ser humano tenho uma responsabilidade muito maior – uma responsabilidade que na verdade todos temos.”

Sua santidade, o Dalai-Lama


Uma ética para o novo milenio é o que estamos precisando mesmo!

sexta-feira, 19 de março de 2010

DICAS PARA O CERAMISTA ECOLOGICAMENTE CORRETO

1º) Instale embaixo da pia/tanque do atelier uma caixa de decantação. Pode ser uma simples caixa d'água de 50 litros, onde a água da lavagem deverá decantar antes de escoar pelo cano do esgoto.












2º) Caso a sua pia não permita esse tipo de improvisação, você pode usar um processo ainda mais rudimentar. Pegue um cano da bitola exata da saída do ralo da pia com um comprimento de uns 10 cm e coloque-o no ralo, de forma que uns 7cm fiquem de fora. Assim a água não conseguirá escoar totalmente e criará o efeito do decantador.


3º) Está achando isso tudo muito complicado? Isso não é desculpa! Agora se você não se ajeitou com nenhuma das anteriores, vem a dica mais simples de todas. Mantenha um balde de uns vinte litros com água sobre uma bancada ou próximo da pia. A partir de então, só lave pincéis ou raspe esmalte de peças nesse balde.
Qualquer resíduo de esmalte deve ser jogado nesse balde.

4º) E quanto o que fazer com os resíduos que foram salvos de contaminar os oceanos?

I - Se você estiver usando os processos descritos nas dicas 1º e 2º, provavelmente os metais pesados estarão misturados com argila. Assim, quando você for limpar a caixa ou a pia, deverá colocar esse lodo junto da barbotina para reciclar. Assim, os metais pesados serão incorporados à massa das nossas
peças futuras.

II - Se você está usando a 3ª dica então pode recolher esse material e juntar ao balde de misturas ou "lixo" de esmalte. De ambas as formas os metais pesados não irão contaminar os esgotos e os oceanos.

5º) Reaproveitando pilhas usadas!

Sabe aquela pilha grande usada que você jogou fora e contaminou a natureza. Dentro dela (e das pequenas e médias também) existe uma razoável quantidade de óxido de manganês. Se você tiver paciência para abrí-la, terá umas 50 gramas de colorante (manganês) reciclado. Dá um pouco de trabalho mas o meio ambiente agradece.

6º) Você tem uma sucata de fios de cobre "mofando" em uma caixa que não servem mais nem para pequenos reparos elétricos?

Não os jogue fora!(principalmente no lixo doméstico). Com eles você pode conseguir produzir o óxido de cobre, que é um colorante pelo qual pagamos um preço um pouco custoso. Coloque os fios desencapados no interior de uma peça biscoitada abandonada e leve-os ao forno na próxima queima de biscoito. Ao sair eles estarão cobertos de uma capa escura - o óxido de cobre. Raspe, triture e use para decorar ou colorir esmaltes.

Seja consciente! Pratique a cidadania...


Colaboração do Professor Tito Tortori, ceramista com ateliê no Rio de Janeiro-RJ.
Email: titotortori@yahoo.com.br
Extraído do site: www.ceramicanorio.com.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

ILUMINAÇÃO





Aquél que encuentra la felicidad em su interior, que reposa solamente em su vida interna, que tiene la luz em su interior, esse Yogui, siendo uno com la naturaleza, alcanza la unidad com BRAHMA.

Capitulo V.24, El Bhagavad-Guita de acuerdo com Gandhi.
Evangelio de la accion desinteresada
Imagem da net

sexta-feira, 5 de março de 2010

CANÇÃO PARA NINAR LÍLIA



Anjos Ensinando Querubins a Voar, de Carlos Bastos
2008, óleo s/ tela, 90 X 140 cm



CANÇÃO PARA NINAR LÍLIA
Nilo Pereira Bastos ( poeta fictício do romance Anjos Caiados de autoria de
Ariovaldo Matos)

Trazes quanto na bolsa?
Não contaste, não quisestes?
Trazes bastante e já não são
Cédulas, cheques, vômitos.
Agora são canções de amor,
Lília. Ou não percebes?


Lascivos olhares na memória
Impresso, nas entranhas fel
Trouxeste. Sei, mas não sonhas?
Transforma tudo em mel, rosas.
Podes, amor, podes amiga,
Irmã, Lília. Ou não percebes?


Dorme, são horas. Fecha os olhos.
Assim... Respira beleza, alegrias,
Respira amor, esta paixão, fogos
Que me aquecem. Mas, a quem falo
Agora? A quem falo irmãos Anjos,
Se Lília sonha e já percebe?

terça-feira, 2 de março de 2010

OM SHANTI, SHANTI, SHANTIHI!






Toda a gente conhece a Guernica, um painel pintado a óleo com 782 x 351cm, que Pablo Picasso apresentou em 1937 na Exposição Internacional de Paris.

A tela, em preto e branco, representa o bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de Abril de 1937 por aviões alemães e atualmente está exposta no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid..

O pintor, que morava em Paris na altura, soube do massacre pelos jornais e pintou as pessoas, animais e edifícios destruídos pela força aérea nazista tal como os viu na sua imaginação.


Agora uma artista nova-iorquina, Lena Gieseke, que domina as mais modernas técnicas de infografia digital, decidiu propor uma versão 3D da célebre obra e colocá-la na net sob a forma de um vídeo (ver relacionados no final do texto). O resultado é fascinante e permite-nos visualizar detalhes que de outro modo nos passariam despercebidos. Essa técnica inovadora revela-se um instrumento poderoso para compreender melhor a forma de trabalhar do pintor e até o modo como funcionava a sua imaginação.
Recebido de Stela por email

SAMSARA - MAITRI UPANISHAD


Guernica- Picasso

O samsara é o próprio pensamento.
Com esforço, é preciso purificá-lo.
Aquilo que o homem pensa é aquilo que ele se torna.

EROS E PISQUE



Eros da asa preta, escultura em ceramica, vermelha e preta, foto e escultura: Dila Luna Matos

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Maria Bethânia


Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Fernando Pessoa