terça-feira, 31 de março de 2009

Os ombros


Tem a forma de uma cabeça de elefante, e os braços corresponderiam a trompa.
O epíteto “ombro de elefante” converteu-se entre nos em uma expressão ridicularizante, é inegável que nossos ombro são parecidos com a cabeça de um elefante. Kalidasa (*) disse que seus heróis têm ombros de touro, mas, a cabeça de um elefante é uma comparação mais apropriada. Não só existe semelhança de forma entre nossas mãos e a ponta da trompa mas também semelhança de funções. As comparações com as serpentes e cipós empregados por nossos poetas, servem para expressar o caráter flexível, sarmentoso, capaz de agarra-se com as mãos como uma necessidade constante de se apoiar, como se caracterizam as plantas e as serpentes. A trompa do elefante não só sugere tudo isso, mas também a forma dos movimentos característicos das mãos.

(*) Kalidasa, Poeta épico, lírico e dramaturgo hindu que viveu no século V e VI de nossa era. Autor das seguintes obras:

a) Poemas épicos:
Kumarasambhava. Trad. em verso por Griffth, Londres, 1853, para o alemão por º Walter. Munich, 1913.
b) Poemas líricos:
Meghaduta. Trad. Inglesa de H. H Wilsaon. Calcutá, 1814; italiana de G. Flechia. Florença, 1897.
Ritusambara. Edição e tradução latina e alemã de P. V Bohlem. Leipzig, 1840.
C) Dramas:
Sakuntala. Trad. Bergaigne e Lehugeur. Paris, 1884. (edição Jouaust).
Malavikanimitra. Trad. Foucaux. Paris, 1877.
Vikramorvaci. Trad. Foucaux. Paris, 1861.

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